Minicaso 4 - Agir moralmente para ser feliz?
Teleológica
No extrato em análise podemos concluir pela análise das palavras dos funcionários que estes ficaram visivelmente satisfeitos e felizes com ato por si praticado.
De acordo com o Utilitarismo cada indivíduo deve analisar a situação particular onde se encontra e descortinar qual a ação que trará o maior benefício para todos os envolvidos. Porém, é preciso notar que cada ação é única, logo não é possível saber que regras são morais, porque pode dar-se o caso de as regras morais em determinadas circunstâncias específicas não promoverem a maior felicidade para os envolvidos. Por exemplo, a regra «Devemos devolver sempre algo que não nos pertence» não é moral, porque pode acontecer que promova a maior infelicidade para os envolvidos.
O Utilitarismo é, assim, uma teoria ética objetivista, a posteriori e racional, uma vez que defende que a razão humana é capaz de estabelecer racionalmente o certo e errado e encontrar na experiência um princípio objetivo que identifique o que, em cada situação particular, é nosso dever fazer. Uma das características mais expressivas do Utilitarismo é a sua função maximizadora.
Se o prazer é bom e é gerador de felicidade, então quanto mais atividades aprazíveis efetuarmos, mais próximos estaremos da maximização da utilidade geral. Assim sendo, o fim da ação do agente moral é produzir bons resultados. Neste minicaso a restituição do dinheiro foi geradora de felicidade para todos os intervenientes, pois é-nos dito que os funcionários foram distinguidos pela Câmara Municipal da Póvoa do Varzim com um voto de louvor pela honestidade.